O ex-presidente Donald Trump foi oficializado como candidato republicano à Casa Branca na eleição presidencial de novembro durante a convenção republicana nesta quinta-feira (18). Durante seu discurso, que durou cerca de uma hora e meia, Trump pregou a união, mas intensificou suas críticas a adversários e imigrantes ao longo da fala.
Análise do Discurso de Trump
Guga Chacra
O jornalista Guga Chacra comentou que “Trump voltou a ser Trump” durante o discurso, ressaltando que o ex-presidente improvisou diversas vezes, empolgando o público republicano presente. Segundo Chacra, Trump não conseguiu manter uma postura moderada por muito tempo e utilizou termos pesados para se referir à imigração nos Estados Unidos, o que pode estimular a xenofobia entre os eleitores. Além disso, Trump aproveitou o atual contexto geopolítico para afirmar que o mundo era mais estável durante sua presidência, posicionando-se como um grande estadista.
Marcelo Lins
Marcelo Lins observou que Trump saiu do script várias vezes durante o discurso, falando de união em alguns momentos, mas não poupando ataques. Lins destacou que Trump mencionou números difíceis de verificar e, em alguns casos, claramente falsos, como centenas de milhares de mortos por conta de imigrantes ilegais. Para o jornalista, o discurso funciona em termos de marketing político, mas faltaram propostas claras de governo, consolidando a base de eleitores que Trump já tinha sem ampliá-la.
Sandra Coutinho
A correspondente Sandra Coutinho afirmou que Trump centrou suas críticas mais duras nos imigrantes, utilizando histórias fantasiosas ao relacionar a imigração com o aumento da criminalidade no país. Coutinho destacou que as estatísticas mostram que a criminalidade está caindo nos Estados Unidos, mesmo com o aumento da imigração, questionando a ressonância desse discurso entre os imigrantes latinos.
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