Nesta quarta-feira (11), o governo russo acusou a Ucrânia de atacar um aeroporto no sul de seu território com seis mísseis de longo alcance, fabricados nos Estados Unidos. Em resposta, a Rússia prometeu tomar “medidas apropriadas” para retaliar o ataque. O Ministério da Defesa russo afirmou que dois dos mísseis foram interceptados pelo sistema de defesa aérea Pantsir, enquanto os outros foram desviados por equipamentos de guerra eletrônica.
Além disso, uma autoridade norte-americana afirmou que a Rússia pode lançar outro míssil balístico hipersônico, o Oreshnik, contra a Ucrânia nos próximos dias. O míssil foi utilizado pela primeira vez em 21 de novembro, quando atingiu a cidade ucraniana de Dnipro. Na época, o presidente Vladimir Putin classificou o ataque como uma resposta ao uso pelos ucranianos dos mísseis ATACM, fornecidos pelos Estados Unidos, e Storm Shadows, fornecidos pelo Reino Unido, para atingir território russo com apoio ocidental.
Embora o Oreshnik tenha gerado atenção, a autoridade dos EUA minimizou seu impacto no campo de batalha, afirmando que o míssil não seria “um divisor de águas”, mas sim mais uma tentativa da Rússia de intimidar a Ucrânia, embora sem sucesso.
Em paralelo, a Rússia também divulgou imagens de um teste de seu míssil hipersônico antinavio Zircon, realizado em 3 de dezembro no Mar Mediterrâneo. A arma foi disparada pela fragata da Marinha russa e representa mais um avanço nas capacidades militares do país.
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