Emily Damari, uma das três mulheres libertadas neste domingo (19) após o acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas, perdeu dois dedos da mão durante o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023. De acordo com o porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF), Rafael Rozenszajn, Emily foi acordada a tiros no momento do ataque e foi sequestrada apenas por ser judia.
Em imagens divulgadas pela IDF, a jovem britânica-israelense de 28 anos aparece com a mão enfaixada ao lado de sua mãe, Mandy Damari, também britânica-israelense. Após 471 dias de separação, Emily finalmente se reuniu com a mãe. “Emily finalmente está de volta para onde ela pertence – a salvo nos braços da mãe, sorrindo e mais forte do que nunca”, afirmou a IDF em uma postagem nas redes sociais.
A mãe de Emily expressou sua gratidão ao mundo por nunca deixar de lutar pela libertação de sua filha. “Quero agradecer a todos que nunca pararam de lutar por Emily durante essa provação horrenda e que nunca pararam de dizer seu nome. Em Israel, na Grã-Bretanha, nos Estados Unidos e em todo o mundo. Obrigada por trazer Emily para casa”, escreveu Mandy.
O acordo de cessar-fogo, que entrou em vigor após um atraso de quase três horas devido à demora do Hamas em divulgar a lista dos primeiros reféns a serem libertados, também resultou na liberação de outras duas mulheres: Romi Gonen, de 24 anos, sequestrada em uma emboscada enquanto tentava deixar o festival Supernova, e Doron Steinbrecher, de 31 anos, enfermeira veterinária sequestrada em seu apartamento em Kfar Aza.
Essas três mulheres fazem parte de um grupo de 33 reféns que serão libertados pelo Hamas nos próximos dias, em troca da liberação de prisioneiros palestinos e de um recuo das forças militares israelenses na Faixa de Gaza.
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