Israel declarou António Guterres, secretário-geral da ONU, como “persona non grata” e o proibiu de entrar no país em um movimento sem precedentes na atual crise no Oriente Médio. Isso ocorreu como forma de protesto pela ausência de uma condenação clara da ONU aos ataques de mísseis lançados pelo Irã contra Israel.
O termo “persona non grata” é um instrumento legal nas relações internacionais, definido pelo artigo 9 da Convenção de Viena, que indica que um representante oficial não é mais bem-vindo em um determinado país. No comunicado oficial, o ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, fez fortes críticas a Guterres, acusando-o de apoiar ações terroristas por não ter condenado o Irã de forma categórica.
Essa não é a primeira vez que Israel usa esse termo. Em fevereiro de 2024, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, também foi declarado “persona non grata” após comparar as ações israelenses na Faixa de Gaza aos crimes do Holocausto, levando a tensões diplomáticas com o governo israelense.
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