O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) expressou sua satisfação nesta terça-feira (3) com os dados positivos sobre o crescimento econômico do Brasil. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu 1,4% no segundo trimestre de 2024, comparado aos três meses anteriores.
Em uma postagem na rede social Threads, Lula destacou a importância desse crescimento, descrevendo-o como “notícia boa” e sublinhando o aumento dos empregos e do consumo das famílias. “O PIB cresceu 1,4% no 2º trimestre de 2024, uma alta de 3,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Esse crescimento é um reflexo do aumento dos postos de trabalho e do consumo das famílias, resultando em uma melhor qualidade de vida. Sem bravata e mentiras. É isso que importa”, afirmou o presidente.
Este é o 12º resultado positivo consecutivo do PIB em termos trimestrais. O crescimento do primeiro trimestre de 2024 foi de 1%, e o número anterior, que era de 0,8%, foi revisado pelo IBGE.
No segundo trimestre, o setor industrial e o de serviços registraram altas significativas de 1,8% e 1%, respectivamente, compensando a queda de 2,3% na agropecuária. No lado da demanda, todos os itens apresentaram crescimento. O consumo das famílias e o consumo do governo aumentaram 1,3%, enquanto os investimentos tiveram uma recuperação significativa de 2,1%, após um desempenho fraco em 2023.
Em termos de valores correntes, o PIB alcançou R$ 2,9 trilhões, sendo R$ 2,5 trilhões provenientes de Valor Adicionado (VA) a preços básicos e R$ 387,6 bilhões em impostos sobre produtos líquidos de subsídios. Comparado ao mesmo trimestre do ano anterior, o PIB apresentou uma alta de 3,3%, e a alta acumulada em quatro trimestres foi de 2,5%.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também celebrou o resultado, mencionando que o crescimento de 1,4% no segundo trimestre pode permitir que o Brasil encerre 2024 com uma expansão econômica superior a 2,7%. “Podemos reestimar o PIB para o ano, que deve ultrapassar 2,7% ou 2,8%, e algumas instituições já projetam um crescimento superior a 3%”, afirmou Haddad. A previsão oficial do governo, até julho, era de um crescimento de 2,5% para o ano, sendo que essa estimativa é revisada periodicamente pela equipe econômica.
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