Donald Trump anunciou nesta terça-feira (12) que o bilionário Elon Musk será nomeado para liderar o novo Departamento de Eficiência Governamental, uma das primeiras ações da sua presidência recém-confirmada. Musk, conhecido por seu papel como CEO da Tesla e SpaceX, será acompanhado pelo empresário e ex-candidato presidencial republicano Vivek Ramaswamy na missão de “desmantelar a burocracia governamental” e implementar uma “reforma estrutural em larga escala” com o objetivo de reduzir gastos do governo.
A criação desse departamento tem como foco central aumentar a eficiência administrativa no governo, embora ainda não esteja claro como ele será estruturado ou por quanto tempo seus líderes atuarão. Musk e Ramaswamy têm até julho de 2026 para realizar o trabalho, mas não há informações sobre a duração de seus cargos.
Em sua conta na rede social X (antigo Twitter), Musk comemorou a nomeação, afirmando: “Tornando o governo divertido novamente!” e acrescentou que as ações do novo departamento seriam publicadas online para garantir “máxima transparência”.
Musk, que tem sido um aliado constante de Trump, foi uma figura proeminente na campanha do republicano, tendo até doado cerca de US$ 200 milhões (aproximadamente R$ 1,1 bilhão) por meio de seu comitê de ação política. O bilionário também participou de comícios e ajudou a impulsionar a candidatura de Trump com sorteios de grandes valores para eleitores de estados-chave.
Trump, que recentemente conquistou um segundo mandato na Casa Branca, tem formado sua equipe com outros nomes de destaque. Entre as nomeações anunciadas nesta terça-feira, está Pete Hegseth, apresentador da Fox News e veterano de guerra, que será o novo secretário de Defesa. O ex-democrata Robert F. Kennedy Jr., conhecido ativista antivacinas, também deve ocupar um cargo no governo, com Trump prometendo dar-lhe um papel para ajudar a “tornar os EUA saudáveis novamente”.
Enquanto isso, os republicanos conquistaram o Senado e estão se aproximando da maioria na Câmara dos Representantes, o que promete influenciar ainda mais a agenda política do novo governo.








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