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Dólar em alta e Ibovespa oscilante em dia de expectativa econômica

Dólar em alta e Ibovespa oscilante em dia de expectativa econômica

O dólar apresentou alta nesta quarta-feira (30), em meio a um clima de cautela do mercado em relação ao risco fiscal brasileiro. A moeda norte-americana subiu 0,32%, sendo cotada a R$ 5,7792, após ter registrado uma alta de 0,92% no dia anterior, encerrando a cotação em R$ 5,7610. Essa é a maior cotação desde 30 de março de 2021.

O principal índice da bolsa brasileira, o Ibovespa, também esteve em movimento, apresentando leve alta de 0,01% aos 130.739 pontos, após ter fechado em queda de 0,37% na véspera.

Cenário Econômico e Expectativas

Os investidores permanecem atentos ao cenário econômico, especialmente após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmar que ainda não há previsão para o lançamento de um novo pacote de cortes de gastos. O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu 2,8% no terceiro trimestre, abaixo da expectativa de 3,0%, mas a geração de empregos superou as expectativas, com a criação de 233 mil novas vagas em outubro.

A performance do mercado de trabalho nos EUA levanta questões sobre os próximos passos do Federal Reserve (Fed) em relação às taxas de juros. Com um mercado de trabalho aquecido, a inflação pode ser pressionada, o que influencia as decisões do banco central americano sobre cortes de juros.

Desempenho do Dólar e do Ibovespa

Na atualização das 12h08, o dólar alcançou uma máxima de R$ 5,7928, enquanto o Ibovespa apresentava oscilações entre altas e baixas. No acumulado, o dólar já registrou um avanço de 0,99% na semana, 5,77% no mês e 18,72% no ano.

O Ibovespa, por sua vez, acumulou uma alta de 0,64% na semana, mas enfrenta perdas de 0,82% no mês e 2,58% no ano.

O Que Esperar a Seguir

O mercado aguarda ansiosamente por novas informações sobre os cortes de gastos públicos que podem ser anunciados pelo governo. Especialistas indicam que um pacote com cortes entre R$ 50 bilhões e R$ 60 bilhões seria necessário para dar credibilidade às medidas, com um ajuste fiscal próximo a 0,5% do PIB.

Enquanto isso, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reiterou a necessidade de medidas que possam ser vistas como um choque fiscal positivo para que o Brasil possa alcançar juros estruturalmente mais baixos.

O cenário continua dinâmico, com a expectativa de que novas informações sobre a economia e a política fiscal possam impactar os mercados nas próximas semanas.

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