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Taxa de Desemprego no Brasil Cai para 6,4% no 3º Trimestre de 2024.

A taxa de desemprego no Brasil recuou para 6,4% no terceiro trimestre de 2024, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice representa uma queda de 0,5 ponto percentual em relação ao segundo trimestre do ano, quando a taxa foi de 6,9%. Este foi o menor valor registrado desde o início da série histórica da PNAD, em 2012, ficando apenas abaixo do quarto trimestre de 2013, quando o índice foi de 6,3%.

Entre os 27 estados brasileiros, sete apresentaram queda nas taxas de desemprego, enquanto nos outros 20, as taxas se mantiveram estáveis, com variações menores.

Estados com Maior e Menor Taxa de Desemprego

Os estados com as maiores taxas de desemprego no terceiro trimestre de 2024 foram:

  • Pernambuco: 10,5%
  • Bahia: 9,7%
  • Distrito Federal: 8,8%
  • Rio Grande do Norte: 8,8%

Por outro lado, os estados com as menores taxas de desemprego foram:

  • Rondônia: 2,1%
  • Mato Grosso: 2,3%
  • Santa Catarina: 2,8%

Desemprego no Brasil e Números Absolutos

No total, o Brasil registrou 7 milhões de pessoas desocupadas no terceiro trimestre, uma queda de 7,2% em relação ao trimestre anterior e de 15,8% na comparação com o mesmo período de 2023. O número de pessoas ocupadas aumentou 1,2%, alcançando 103 milhões de pessoas, o que representou um novo recorde histórico desde 2012.

O crescimento da população ocupada tem sido impulsionado principalmente pela expansão de diversas atividades econômicas, especialmente após o segundo semestre de 2022, com a recuperação da economia e o aumento do consumo das famílias, conforme explicou Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE.

Rendimento Médio das Pessoas Ocupadas

O rendimento médio das pessoas ocupadas foi de R$ 3.227 por mês, considerando todos os trabalhos realizados na semana de referência da pesquisa. Esse valor permaneceu estável em relação ao trimestre anterior, quando o rendimento médio foi de R$ 3.239, mas registrou um aumento de 3,7% em comparação com o mesmo período de 2023.

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