O jornalista Cid Moreira, que faleceu nesta quinta-feira (3) aos 97 anos, será enterrado em sua cidade natal, Taubaté, no interior de São Paulo. O corpo do renomado apresentador será velado no Palácio Guanabara, no Rio de Janeiro, onde a Guarda de Honra da Polícia Militar fez a escolta até o local. Parte da cerimônia, a pedido da família, será reservada, e a previsão é que o velório abra ao público às 10h.
O caixão chegou ao Palácio Guanabara pouco antes das 8h, transportado por seis policiais da 1ª Companhia Independente de Polícia Militar, responsáveis pela segurança do palácio. Antes disso, Cid já havia sido velado em uma cerimônia na noite de quinta-feira no Parque Municipal Prefeito Paulo Rattes, em Itaipava, um distrito de Petrópolis, onde morava.
A viúva, Fátima Sampaio, confirmou que Cid desejava ser enterrado em Taubaté, próximo a sua primeira esposa, filha e neto. A data e o local exato da cerimônia de despedida ainda não foram definidos. Em homenagem ao jornalista, o prefeito de Petrópolis declarou luto oficial de três dias, destacando o carinho que Cid tinha pela cidade.
Homenagens no Telejornalismo
Os apresentadores do Jornal Nacional, William Bonner e Renata Vasconcellos, prestaram tributo ao colega. Bonner, que sucedeu Cid em 1996, lembrou da voz marcante do veterano e dos icônicos bordões “Mister M” e “Jabulani”. Ele também destacou como Cid se tornou uma figura memorável, mesmo após deixar o Jornal Nacional, com participações que deixaram uma marca no público.
Renata Vasconcellos ressaltou a habilidade de Cid de unir características opostas: “Ele transmitia formalidade e, ao mesmo tempo, um sorriso de garoto.” Ela elogiou a capacidade do jornalista de ser sério e humano, fazendo com que os brasileiros se sentissem identificados e seguros ao vê-lo no telejornal.
Com sua trajetória de 26 anos à frente do Jornal Nacional, Cid Moreira deixou uma profunda marca na história do telejornalismo brasileiro, eternizando o “Boa noite” no coração do público.
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