Chefes de agências de inteligência dos EUA alertam sobre ameaças globais e desafios estratégicos em testemunho no Senado

Chefes de agências de inteligência dos EUA alertam sobre ameaças globais e desafios estratégicos em testemunho no Senado

Nesta terça-feira (25), a diretora de Inteligência Nacional dos Estados Unidos, Tulsi Gabbard, juntamente com líderes da CIA e de outras agências de inteligência dos EUA, compareceu ao Comitê de Inteligência do Senado para discutir as ameaças globais que o país enfrenta. O relatório anual da comunidade de Inteligência dos EUA, apresentado durante a audiência, destaca as principais preocupações em relação a potenciais adversários internacionais e suas capacidades.

O documento revela que a China é considerada a ameaça militar mais abrangente e robusta à segurança nacional dos Estados Unidos. O relatório aponta que a China possui a capacidade de atacar os EUA com armas convencionais, comprometer sua infraestrutura por meio de ciberataques e atingir ativos no espaço. Além disso, o país está empenhado em ultrapassar os Estados Unidos como a maior potência em Inteligência Artificial até 2030.

O relatório também aborda a questão nuclear, afirmando que o Irã não está, de fato, desenvolvendo uma arma nuclear, ao contrário das alegações do governo de Teerã durante o período de tensões com a administração de Donald Trump. Por outro lado, a Rússia está desenvolvendo um novo satélite capaz de carregar uma arma nuclear, o que representa uma ameaça devastadora para a segurança global.

A seguir, estão alguns dos principais pontos do relatório:

  • A China é a principal ameaça militar para os Estados Unidos, avançando em suas capacidades militares e cibernéticas, além de visar ultrapassar os EUA em inteligência artificial até 2030.
  • A Rússia está desenvolvendo um novo satélite para transportar uma arma nuclear, o que poderia resultar em consequências devastadoras para os Estados Unidos e o mundo.
  • A guerra da Rússia na Ucrânia tem fornecido à Moscou um vasto conhecimento sobre o combate com armas e inteligência ocidentais em um conflito em larga escala, aumentando o risco de escalada militar com potencial uso de armas nucleares.
  • A China está de olho em Taiwan e provavelmente aumentará a pressão econômica sobre a ilha em 2025, enquanto busca reduzir sua dependência dos EUA e avançar em direção à independência formal de Taiwan.
  • O Irã não está construindo uma arma nuclear, conforme confirmado pelo relatório.
  • Organizações criminosas transnacionais e grupos terroristas envolvidos na produção de drogas representam uma ameaça crescente à segurança dos Estados Unidos.

Este relatório sublinha os desafios estratégicos e as múltiplas ameaças que os Estados Unidos enfrentam no cenário global, destacando o papel de potências como China e Rússia, além de questões relacionadas a segurança cibernética e inteligência artificial.

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