O líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, responsabilizou Israel pelas explosões de pagers e “walkie-talkies” que ocorreram no Líbano, descrevendo o incidente como um “golpe sem precedentes” ao grupo, mas prometendo vingança. Ele afirmou que o ataque representou uma declaração de guerra e que o Hezbollah está preparado para uma ofensiva israelense no sul do Líbano, onde o grupo tem forte presença.
As explosões dos dispositivos, ocorridas entre os dias 17 e 18 de setembro de 2024, resultaram na morte de 37 pessoas e deixaram mais de 3.000 feridos. O Hezbollah, que utiliza esses dispositivos de comunicação para evitar rastreamento por celulares, viu suas tensões com Israel aumentarem desde o início da guerra na Faixa de Gaza, em outubro de 2023.
Israel, até o momento, não se pronunciou oficialmente sobre as acusações, enquanto o Líbano e o Irã condenaram as explosões, solicitando uma reunião de emergência no Conselho de Segurança da ONU para tratar do incidente.
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