Foto: Issa Tazhenbayev / AFP
Uma nova linha de investigação sobre o desastre envolvendo o avião Embraer E-190 da Azerbaijan Airlines, que caiu no Cazaquistão na manhã desta quarta-feira (25), deixando 38 mortos, aponta a possibilidade de que um míssil russo tenha atingido a aeronave. O voo, que partiu de Baku com destino a Grozni, na Tchetchênia, apresentou sinais de ter sido atingido por um sistema de defesa aérea russo.
A suspeita foi reforçada por relatos de ataques de drones ucranianos na região, o fechamento do aeroporto de Makhachkala e imagens que mostram perfurações na fuselagem do avião, indicativas de estilhaços de mísseis antiaéreos. Além disso, sobreviventes mencionaram uma explosão externa enquanto o avião tentava pousar em Grozni, durante condições de forte neblina.
Investigação Revela Indícios Alarmantes
Fontes oficiais e vídeos divulgados mostram que a aeronave enfrentava dificuldades para manter a altitude, alternando subidas e descidas, até explodir ao tentar realizar um pouso de emergência. Imagens do interior da aeronave indicaram danos no compartimento de bagagens e a ativação dos sistemas de oxigênio, sugerindo uma situação de emergência antes do desastre.
A autoridade de aviação do Azerbaijão deu início a uma investigação rigorosa e cancelou todos os voos no norte do Cáucaso enquanto busca esclarecer as causas do incidente. A possibilidade de um ataque por sistema de defesa aérea russo ganha força, com analistas militares apontando o contexto de ataques de drones ucranianos na região como um fator que poderia ter desencadeado a tragédia.
Contexto Geopolítico e Impacto da Tragédia
O acidente ocorre em um momento de crescente tensão entre Rússia e Ucrânia, com intensificação das atividades militares na região do Cáucaso. A presença de drones e sistemas de defesa aérea próximos à rota do voo torna a hipótese do míssil cada vez mais plausível.
Apesar de as investigações ainda estarem em fase inicial, as evidências levantam sérias questões sobre a segurança das rotas aéreas que cruzam áreas de conflito. Especialistas alertam para a necessidade de protocolos mais rigorosos para proteger voos comerciais em regiões com risco militar elevado.
Esta matéria segue em atualização.
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