A tensão comercial entre Estados Unidos e China voltou a pressionar os mercados nesta terça-feira (8), após a Casa Branca confirmar a aplicação de uma tarifa de 104% sobre produtos chineses, válida a partir desta quarta-feira (9).
Pela manhã, o clima nos mercados era mais ameno, com a expectativa de que os EUA avançassem em negociações para reduzir tarifas com outros países, o que reduzia temporariamente a aversão ao risco. No entanto, a situação se deteriorou após o governo chinês não atender ao ultimato de Donald Trump, que havia dado prazo até as 13h para que o país recuasse de suas medidas de retaliação.
Escalada nas tensões
Não apenas a China manteve a retaliação, como também ameaçou intensificá-la, em resposta à decisão dos EUA de elevar em 50% as tarifas sobre uma série de produtos chineses. A confirmação das tarifas de 104% por parte da Casa Branca elevou o tom do conflito.
💲 Efeitos no mercado financeiro
Com o aumento da tensão, o mercado financeiro reagiu de forma imediata:
- O dólar bateu R$ 6, reflexo direto do aumento na percepção de risco global.
- Investidores passaram a buscar ativos mais seguros, abandonando moedas de países emergentes.
- O dia, que começou com um tom mais cauteloso, terminou com forte volatilidade nas bolsas.
A escalada da guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo gera incertezas sobre os impactos no comércio global, especialmente em setores como tecnologia, manufatura e agricultura.
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