Robinho completa sete meses de prisão por estupro coletivo

Robinho completa sete meses de prisão por estupro coletivo

O ex-jogador de futebol Robson de Souza, conhecido como Robinho, completou na última semana sete meses de detenção na Penitenciária Dr. José Augusto César Salgado, a P2 de Tremembé, no interior de São Paulo, famosa por abrigar celebridades. Ele foi condenado a 9 anos de prisão em regime fechado por estupro coletivo, um crime que ocorreu em uma boate em Milão, Itália, em 2013, envolvendo uma mulher albanesa.

Os detalhes do caso serão abordados na série documental “O Caso Robinho”, que estreia no Globoplay nesta quarta-feira, 30 de outubro, e contará com depoimentos inéditos da vítima.

Robinho foi preso pela Polícia Federal em 21 de março deste ano, enquanto estava em sua residência no bairro Aparecida, em Santos, SP. Após sua detenção, foi transferido para a P2, onde começou a cumprir sua pena, um local que costuma receber presos de alta notoriedade.

Ao chegar à penitenciária, Robinho passou 12 dias em isolamento, período que serve para adaptação e avaliação. Durante esse tempo, ele permaneceu em uma cela de aproximadamente 8 metros quadrados, sem interações com outros detentos. Após esse período, foi colocado em uma cela comum e começou a receber visitas, incluindo de sua esposa e filhos.

Retorno ao Futebol e Atividades na Prisão

Na P2, Robinho retomou uma de suas paixões: o futebol. Ele participa de jogos informais com outros detentos, realizados uma ou duas vezes por semana, durante o tempo de recreação. No entanto, as condições são bem diferentes do que ele estava acostumado: não há bolas profissionais nem uniformes específicos.

Além do futebol, Robinho frequenta uma academia ao ar livre e, em maio, iniciou um curso de ‘Eletrônica Básica, Rádio e TV’. Ele também participa de grupos de leitura para tentar reduzir seu tempo de pena.

Tentativas de Redução de Pena

A defesa de Robinho tentou solicitar uma redução da pena, argumentando que o crime deveria ser classificado como “comum” e não como “hediondo”, o que alteraria o tempo de regime fechado. No entanto, a Justiça negou esse pedido em julho, mantendo a classificação do estupro como crime hediondo.

Por lei, como Robinho é réu primário, ele deve cumprir pelo menos 40% de sua pena em regime fechado antes de poder progredir para um regime mais brando. Se o pedido de sua defesa tivesse sido aceito, a redução permitiria que ele cumprisse apenas 20% do tempo antes de progredir.

Robinho continua cumprindo sua pena na Penitenciária de Tremembé, enquanto a discussão sobre sua liberdade está agendada para ser retomada no Supremo Tribunal Federal em novembro.

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