Retorno do horário de verão: Uma oportunidade para a economia do Vale do Paraíba

Retorno do horário de verão: Uma oportunidade para a economia do Vale do Paraíba

A recente discussão sobre a possibilidade de reimplantar o horário de verão tem gerado expectativas positivas no Vale do Paraíba. O Sincovat (Sindicato do Comércio Varejista de Taubaté e Região) afirma que essa medida pode estimular a economia da região.

O debate sobre o assunto se intensificou diante da seca e da falta de chuvas que afetam várias partes do Brasil. O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) recomendou que o horário de verão seja adotado, adiantando os relógios em uma hora após o segundo turno das eleições municipais.

Embora não haja um risco iminente de crise energética, a questão está sendo analisada pelo Ministério de Minas e Energia em colaboração com outros órgãos competentes. O Sincovat destaca que a reintrodução do horário de verão poderia reduzir o consumo de energia durante os horários de pico noturno e aumentar a geração de energia solar e eólica, diminuindo assim a dependência das usinas térmicas, que apresentam altos custos de geração.

Dan Guinsburg, presidente do Sincovat e vice-presidente da FecomercioSP, acredita que o retorno do horário de verão traria diversas vantagens para os setores de comércio, serviços e turismo na região. Ele ressaltou que, com mais luz natural à noite, os estabelecimentos poderiam funcionar por mais tempo, atraindo um maior número de clientes. Nas cidades turísticas, isso poderia aumentar a afluência de visitantes, que aproveitariam as horas extras de luz para passeios e compras.

Guinsburg também mencionou que a medida poderia gerar maior disposição entre os consumidores, que, com dias mais longos, tendem a sair mais, aproveitando o clima e a luz do dia, o que contribuiria para o aumento das vendas.

Vale lembrar que o horário de verão foi extinto em 2019 após estudos indicarem que a economia de energia era baixa e não justificava sua continuidade. De acordo com o Sincovat, a projeção de economia com a reimplementação da medida em 2024 é de apenas R$ 400 milhões, um valor considerado relativamente baixo em relação ao total movimentado pelo setor elétrico.

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