Líderes mundiais reafirmam apoio à Ucrânia no aniversário de 3 anos da guerra

Líderes mundiais reafirmam apoio à Ucrânia no aniversário de 3 anos da guerra

A invasão russa à Ucrânia completa três anos nesta segunda-feira (24), e diversos líderes estrangeiros se reuniram em Kiev para expressar apoio à população ucraniana e ao presidente Volodymyr Zelensky. O momento da guerra é crítico, com discussões sobre um possível acordo de paz proposto pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enquanto a Rússia lança o maior ataque com drones contra a Ucrânia desde o início do conflito.

Durante a visita dos líderes estrangeiros, um alerta de ataque aéreo foi emitido em todo o território ucraniano. A Força Aérea Ucraniana alertou sobre o perigo de mísseis após a decolagem de uma aeronave russa MiG-31 carregando mísseis.

A cúpula em Kiev, realizada nesta segunda-feira, contou com a participação de 13 líderes europeus e do Canadá, além de 24 representantes estrangeiros por videoconferência. O objetivo das discussões foi abordar formas de continuar apoiando a Ucrânia, especialmente diante da reviravolta de Trump em relação ao presidente russo Vladimir Putin. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente do Conselho Europeu, Antonio Costa, também estiveram em Kiev para reforçar o apoio a Zelensky.

“Neste momento crítico, não está em jogo apenas o destino da Ucrânia, mas o destino da Europa”, afirmou von der Leyen durante a cúpula.

Solidariedade Global e a Luta pela Paz

Zelensky, por sua vez, expressou gratidão pelo apoio internacional em sua mensagem nas redes sociais, destacando “três anos de resistência” e o “heroísmo absoluto dos ucranianos” desde o início da guerra. O presidente ucraniano também manifestou disposição para buscar uma “paz real e duradoura” em 2025, sugerindo uma troca de prisioneiros de guerra com a Rússia como um primeiro passo para o diálogo.

Protestos e Ataques em Resposta à Guerra

Protestos em apoio à Ucrânia ocorreram em várias cidades europeias, como Paris e Praga, e também em frente à embaixada russa em Washington, além de outras manifestações previstas para Londres e Sydney. Na França, um ataque com projéteis ao consulado russo em Marselha gerou uma explosão, mas não houve vítimas. Além disso, autoridades russas relataram um incêndio na refinaria de petróleo de Ryazan, após um ataque com drones ucranianos.

Apreensão com a Postura de Donald Trump

A postura do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que propôs negociações de paz nos termos do presidente russo, Vladimir Putin, gerou apreensão entre os ucranianos. Embora os Estados Unidos tenham fornecido apoio militar constante, há temores de que a Ucrânia seja forçada a ceder territórios ocupados pela Rússia, caso um cessar-fogo seja acordado sem garantias de segurança para o país.

Com a guerra completando três anos, a situação continua a exigir uma avaliação cautelosa das implicações geopolíticas e militares, com a Ucrânia aguardando o apoio contínuo da comunidade internacional.

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