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Inflação da Argentina em 2024 é de 117,8%, com redução significativa em relação ao ano anterior

Inflação da Argentina em 2024 é de 117,8%, com redução significativa em relação ao ano anterior

Inflação da Argentina em 2024 é de 117,8%, com redução significativa em relação ao ano anterior

A inflação da Argentina fechou em 117,8% em 2024, representando uma queda expressiva de quase 94 pontos percentuais em comparação com os 211,4% registrados em 2023. Os dados foram divulgados na terça-feira (14) pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec).

O aumento de preços em dezembro foi de 2,7%, marcando o terceiro mês consecutivo com índices abaixo dos 3%. Esse resultado é considerado um sinal de “continuidade no processo de desinflação”, conforme destacou o ministro da Economia, Luis Caputo, em sua conta no X (antigo Twitter). Caputo explicou que a diminuição da inflação ocorre em um contexto de recuperação econômica, com a recuperação das rendas reais da população e o início do período de férias de verão, que geralmente gera uma sazonalidade positiva nos preços.

Os setores que mais influenciaram o aumento do índice de preços foram os de “moradia, água, eletricidade, gás e outros combustíveis”, com alta de 5,3%, e “comunicação”, que subiu 5%. Já os setores com menor crescimento foram “equipamento e manutenção do lar”, com 0,9%, e “vestuário e calçados”, com 1,6%.

O plano econômico do presidente Javier Milei, que completou seu primeiro ano de mandato, tem sido um dos principais responsáveis pela redução da inflação. Desde que assumiu o cargo, Milei implementou o “Plano Motosserra”, que inclui medidas como cortes de gastos públicos, desregulamentação econômica e privatizações. Essas ações visam reduzir a intervenção do Estado e liberar a economia, além de aumentar a entrada de dólares no país, impulsionando a confiança dos investidores.

Embora a inflação tenha diminuído, a realidade da economia argentina permanece difícil, especialmente para a população mais pobre. O fim dos subsídios e o aumento de preços dos serviços essenciais, como energia, transporte e água, geraram uma alta no número de pessoas em situação de pobreza. A taxa de pobreza saltou de 41,7% para 52,9% no primeiro semestre de 2024, afetando mais de 15 milhões de pessoas.

Além disso, o impacto das políticas de Milei fez o PIB argentino registrar uma queda de 2,1% no terceiro trimestre de 2024, e a economia deve encerrar o ano com uma contração de 3,5%, segundo o FMI. Mesmo com essas dificuldades, a popularidade de Milei continua alta, com muitos argentinos acreditando que as medidas adotadas, embora dolorosas, são necessárias para a recuperação econômica no longo prazo.

A redução da inflação e a recuperação fiscal são vistas como vitórias importantes para o governo de Milei, mas o futuro econômico da Argentina continua incerto, com desafios significativos pela frente.



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