No dia anterior, o principal índice da bolsa de valores, o Ibovespa, alcançou a marca de 136.330 pontos durante o pregão. O dólar, por sua vez, avançou 1,35%, sendo cotado a R$ 5,4846. A vista do prédio da B3, localizado na região central de São Paulo, mostrava o Ibovespa flertando com os 129 mil pontos durante o dia, encerrando em 128.896,98 pontos, uma alta de 0,47% na sessão. Este foi o quarto avanço semanal consecutivo para o índice da B3, que agora apresenta uma alta de 4,03% no mês, embora tenha uma queda acumulada de 3,94% no ano.
Atualmente, o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa brasileira, opera em alta e se aproxima dos 137 mil pontos. O dólar, por sua vez, recua nesta quarta-feira (21) enquanto investidores aguardam a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos. Há uma expectativa crescente para que o documento revele novas direções sobre as futuras decisões de política monetária do Fed, que atualmente mantém as taxas de juros entre 5,25% e 5,50% ao ano.
Os investidores estão ansiosos para entender se o Fed pretende cortar as taxas em sua próxima reunião de setembro e qual pode ser a magnitude dessa possível redução. O Ibovespa atingiu um novo recorde histórico na véspera, com 136.0987 pontos.
No Brasil, o cenário de juros também está no radar, com especulações sobre a próxima movimentação do Banco Central (BC). Parte dos investidores acredita que a taxa Selic, atualmente em 10,50% ao ano, deve ser mantida, enquanto outros esperam um possível aumento.
Resumo dos mercados:
Dólar
- Às 10h25, o dólar estava em queda de 0,29%, cotado a R$ 5,4685.
- No dia anterior, a moeda americana havia subido 1,35%, sendo cotada a R$ 5,4846.
- Acumulados: alta de 0,31% na semana, recuo de 3% no mês e alta de 13,03% no ano.
Ibovespa
- No mesmo horário, o Ibovespa subia 0,56%, atingindo 136.850 pontos.
- Na véspera, o índice havia fechado em alta de 0,23%, a 136.087 pontos, estabelecendo um novo recorde histórico.
- Acumulados: alta de 1,59% na semana, avanço de 6,61% no mês e perda de 1,42% no ano.
Panorama Global e Local
A expectativa global gira em torno das decisões de política monetária do Fed, com atenção especial à ata da reunião de agosto e ao discurso do presidente Jerome Powell durante o Simpósio de Jackson Hole na sexta-feira. A possibilidade de um corte nos juros pode influenciar a desvalorização do dólar e beneficiar os mercados de ações.
No Brasil, a preocupação também recai sobre a capacidade fiscal do governo para 2024. Recentemente, o Senado aprovou a proposta que mantém a desoneração da folha de pagamento para empresas e municípios até 2024, com uma reoneração gradual a partir de 2025. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou que essa medida deve gerar R$ 26 bilhões para o governo e apresentou ao presidente Lula cenários para a segunda etapa da reforma tributária, enfocando o imposto sobre a renda.
Deixe um comentário