Os rebeldes houthis do Iêmen assumiram, nesta quinta-feira (19), a responsabilidade por um ataque com mísseis contra Israel. O ataque foi interceptado, mas levou Israel a responder com uma série de bombardeios aéreos a alvos no Iêmen. De acordo com o porta-voz huthi Yahya al-Saree, dois mísseis balísticos hipersônicos do tipo Palestina 2 atingiram com precisão alvos militares israelenses na região de Jaffa, ao sul de Tel Aviv.
Nos últimos meses, os houthis, que controlam a maior parte do Iêmen, intensificaram seus ataques contra Israel em solidariedade ao movimento palestino Hamas, que está em guerra com Israel na Faixa de Gaza. Os houthis fazem parte do “eixo de resistência”, uma coalizão de grupos apoiados pelo Irã, que também inclui o Hezbollah libanês e o regime deposto de Bashar al-Assad na Síria.
Em resposta ao ataque, as Forças Armadas de Israel informaram que interceptaram um míssil disparado do Iêmen antes que ele entrasse em seu território. Poucas horas depois, Israel realizou uma série de ataques aéreos ao longo da costa oeste do Iêmen, cerca de 1.500 km de distância, atingindo principalmente instalações de energia, petróleo e o porto de Hodeida. Esses ataques resultaram na morte de nove pessoas e em vários feridos, segundo a mídia favorável aos houthis.
Israel justificou os ataques, afirmando que as instalações atingidas estavam sendo usadas pelos houthis para fins militares. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, comentou: “Depois do Hamas, do Hezbollah e do regime de al Assad na Síria, os huthis são praticamente o braço restante do eixo do mal iraniano. Aqueles que atacam Israel pagarão um preço alto por isso”.
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