Alívio para alguns e frustração para outros! O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou nesta quarta-feira (16) que o horário de verão não será adotado no Brasil em 2024. A decisão foi baseada em estudos recentes do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que indicaram que a medida não é necessária para garantir a segurança energética durante o verão.
Silveira esclareceu que, em reunião com o ONS e outros membros do governo, ficou evidente que a segurança energética para a próxima estação está assegurada sem a implementação do horário de verão. “Não há necessidade de decretação do horário de verão para este período”, afirmou o ministro.
Contexto da Decisão
A possibilidade de reintroduzir o horário de verão foi discutida no início do ano, em resposta à severa seca que afeta o Brasil. O ministro havia sugerido que a medida poderia ajudar a aliviar a pressão sobre o sistema elétrico, especialmente devido ao aumento do consumo de energia em períodos de calor intenso. No entanto, com a chegada do período chuvoso, essa necessidade foi descartada.
Além disso, setores como o das companhias aéreas expressaram preocupações sobre a necessidade de redesenhar suas operações com a mudança de horário. Por outro lado, setores do turismo, incluindo bares e restaurantes, ainda apoiam a adoção do horário de verão, acreditando que isso beneficiaria suas atividades.
Alternativas e Estudos
Desde 2019, o Brasil não adota o horário de verão, e a economia gerada pela mudança de horário era estimada em até R$ 400 milhões. Para compensar a falta dessa economia, o Ministério de Minas e Energia solicitou ao ONS o desenvolvimento de alternativas para otimizar o uso de energia durante os períodos de maior demanda.
Dessa forma, o governo reafirma que, embora o horário de verão não retorne em 2024, outras soluções serão exploradas para garantir o equilíbrio energético do país.
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