A dívida pública federal aumentou 12,2% em 2024, alcançando R$ 7,3 trilhões ao final do ano, de acordo com dados divulgados pelo Tesouro Nacional nesta terça-feira (4). Esse crescimento é o maior desde 2020, quando a dívida havia subido 17,9% devido aos impactos econômicos da pandemia de Covid-19. Em 2021, o aumento foi de 12%.
Em dezembro de 2023, a dívida estava em torno de R$ 6,5 trilhões. A elevação registrada no último ano é resultado, principalmente, do déficit orçamentário do governo federal, que exige o financiamento por meio da emissão de títulos da dívida pública. Quando o governo gasta mais do que arrecada, ele recorre a credores, como pessoas físicas, empresas e bancos, para cobrir as despesas.
Componentes da Dívida Pública
A maior parte da dívida pública está atrelada à taxa básica de juros, a Selic, que em 2024 atingiu 13,25%. Com o aumento da Selic, os encargos da dívida também aumentam. Quase metade da dívida pública é vinculada a essa taxa, e outros 27% estão ligados ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que reflete a inflação, também em trajetória crescente.
Além disso, entre novembro e dezembro de 2024, o estoque da dívida subiu 1,55%, impulsionado pela emissão de novos títulos e pela apropriação de juros.
A evolução da dívida pública federal continua sendo um tema crucial para o equilíbrio fiscal e as finanças do governo brasileiro.







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