O Brasil se despede de uma de suas vozes mais icônicas. O jornalista, locutor e apresentador Cid Moreira faleceu no dia 3 de outubro, aos 97 anos. Ele estava internado em um hospital em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, onde tratava uma pneumonia nas últimas semanas. A triste notícia foi compartilhada pela jornalista Patrícia Poeta no programa Encontro, informando que Fátima, esposa de Cid, havia contatado a colega para dar a informação.
Cid Moreira apresentou o Jornal Nacional cerca de oito mil vezes, segundo o Memória Globo, tornando-se um símbolo da televisão brasileira. Neste momento de luto, enviamos força à família, amigos e fãs. Em homenagem a sua memória, confira a lista de outras personalidades que nos deixaram em 2024.
Cid Moreira: A Voz que Marcou Época
Cid Moreira nasceu em 29 de setembro de 1927, em Piracicaba, São Paulo. Sua trajetória na comunicação começou em 1947, quando iniciou a carreira de locutor de rádio. Com seu timbre inconfundível e uma presença marcante, rapidamente se destacou no meio.
Em 1969, Cid foi convidado a apresentar o Jornal Nacional, então um dos principais telejornais do Brasil. Ele se tornou uma figura central na televisão, comandando o programa por mais de duas décadas. Sua forma única de apresentar as notícias, com uma dicção clara e um estilo sereno, conquistou a audiência e o consolidou como um dos maiores jornalistas do país.
Além do Jornal Nacional, Cid também foi responsável por apresentar programas de entrevistas e eventos especiais, incluindo a cobertura de eleições e acontecimentos históricos. Sua voz ressoou em momentos significativos da história brasileira, tornando-se um cronista das mudanças sociais e políticas do país.
Após se aposentar da TV, Cid continuou ativo, investindo em projetos relacionados à literatura e ao desenvolvimento pessoal. Ele também ficou conhecido por sua paixão pela meditação e pelo espiritualismo, compartilhando seus conhecimentos em livros e palestras.
Cid Moreira deixou um legado imenso na comunicação e na cultura brasileira. Sua morte marca o fim de uma era, mas sua contribuição para o jornalismo e a televisão será sempre lembrada. Com seu estilo inconfundível, ele permanece na memória de milhões de brasileiros, que cresceram ouvindo e assistindo a sua voz.
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