Os bombardeios israelenses realizados na quarta-feira (21) contra grupos pró-Irã na cidade de Palmira, na Síria, resultaram em 71 mortes, de acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH). Os ataques atingiram uma reunião de comandantes de facções apoiadas pelo Irã, incluindo líderes do movimento iraquiano Al Nujaba e do Hezbollah libanês. Das vítimas, 45 eram combatentes sírios pró-Irã, enquanto 26 eram estrangeiros, principalmente iraquianos, além de quatro membros do Hezbollah.
O ataque, que envolveu três bombardeios aéreos, também destruiu um depósito de armas localizado perto de uma zona industrial. Este foi o ataque mais mortal contra grupos pró-Irã na Síria desde o início da guerra civil em 2011. Israel tem realizado centenas de ataques aéreos contra o Exército sírio e facções apoiadas pelo Irã ao longo dos anos, com uma intensificação das operações desde setembro de 2023, focando especialmente em posições do Hezbollah no Líbano e na Síria.
Palmira, cidade de importância histórica global e patrimônio mundial da UNESCO, já havia sido devastada durante o auge da guerra civil síria, quando jihadistas do Estado Islâmico destruíram e saquearam seus monumentos milenares.
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