O Banco Central divulgou nesta segunda-feira (2) as novas previsões econômicas, refletindo uma leve elevação nas expectativas de crescimento e inflação. O relatório “Focus”, que compila estimativas de mais de 100 instituições financeiras, mostra que as projeções para o crescimento do PIB e a inflação foram ajustadas para cima.
A expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2024 aumentou de 2,43% para 2,46%. Este indicador, que mede a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, sinaliza um crescimento econômico moderado para o próximo ano. No entanto, a previsão para o crescimento do PIB em 2025 foi revista para baixo, passando de 1,86% para 1,85%.
A projeção para a inflação de 2024 também foi revisada ligeiramente para cima, subindo de 4,25% para 4,26%. Isso indica uma inflação que continua a se afastar da meta central de 3%, mas ainda dentro da faixa considerada aceitável pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que vai de 1,5% a 4,5%. Para 2025, a previsão de inflação foi reduzida de 3,93% para 3,92%, enquanto a expectativa para 2026 permaneceu estável em 3,60%.
Em relação à taxa Selic, que atualmente está em 10,50% ao ano, a projeção do mercado para o final de 2024 se manteve em 10,50%. Isso sugere que não são esperadas novas alterações na taxa Selic até o fim deste ano. Para 2025, a estimativa é de uma redução para 10% ao ano, indicando uma expectativa de corte nos juros.
Outras estimativas divulgadas incluem:
- Dólar: A projeção para a taxa de câmbio ao final de 2024 subiu de R$ 5,32 para R$ 5,33. Para 2025, a estimativa permaneceu em R$ 5,30.
- Balança Comercial: A previsão para o saldo da balança comercial em 2024 foi mantida em US$ 83,5 bilhões de superávit, enquanto a expectativa para 2025 caiu de US$ 79,5 bilhões para US$ 79 bilhões.
- Investimento Estrangeiro: A previsão para investimentos estrangeiros diretos no Brasil em 2024 subiu de US$ 70,3 bilhões para US$ 71 bilhões. Para 2025, a estimativa aumentou de US$ 72 bilhões para US$ 73 bilhões.
Essas projeções são cruciais para o planejamento econômico e financeiro, refletindo a confiança e as expectativas dos economistas em relação ao desempenho da economia brasileira.
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