O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, gerou grande repercussão nesta quinta-feira (6) ao reafirmar seu plano de assumir o controle da Faixa de Gaza e retirar todos os palestinos do território, proposta que recebeu críticas de diversas partes do mundo, incluindo do grupo terrorista Hamas.
Trump, em uma declaração ao lado do premiê israelense Benjamin Netanyahu, afirmou que os Estados Unidos tomariam o controle da Faixa de Gaza, realocando seus moradores e sugerindo a construção de empreendimentos imobiliários na região. O Hamas, que governava Gaza antes da guerra com Israel, reagiu pedindo que todas as facções palestinas se unissem contra o plano e que os países árabes confrontassem o presidente norte-americano. O grupo afirmou ainda que os palestinos não se retirariam da Faixa de Gaza.
A fala de Trump gerou uma enxurrada de críticas. Apesar disso, ele manteve sua posição e, em uma postagem em sua rede social Truth Social, afirmou que os palestinos seriam reassentados em “comunidades muito mais seguras e bonitas” no Oriente Médio, destacando que não usaria soldados dos EUA na operação. Segundo Trump, os Estados Unidos, em parceria com equipes de desenvolvimento mundial, transformariam Gaza em um dos maiores empreendimentos de construção do planeta.
A controvérsia sobre o plano foi amplificada pela falta de clareza quanto a um possível acordo com o presidente israelense Benjamin Netanyahu, embora Trump tenha insistido em sua ideia. Em resposta às críticas, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, fez uma retratação, afirmando que o deslocamento dos palestinos não seria permanente e que o governo dos EUA não financiaria a reconstrução de Gaza.
A proposta de Trump de retirar os moradores da Faixa de Gaza foi amplamente condenada pela comunidade internacional, com a ONU ressaltando que a remoção forçada de um povo de sua terra é ilegal. Esse episódio reacendeu discussões sobre o futuro da região e as possíveis implicações de tais planos.
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