Libertação de reféns e tensões sobre a troca de prisioneiros entre Israel e Hamas

Libertação de reféns e tensões sobre a troca de prisioneiros entre Israel e Hamas

A expectativa de uma nova rodada de troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos, entre Israel e o grupo terrorista Hamas, está marcada para este sábado (8). No entanto, as informações sobre o processo de troca são escassas, gerando incertezas no contexto das tensões crescentes, especialmente após declarações do presidente dos EUA, Donald Trump, sugerindo que os Estados Unidos assumissem o controle de Gaza.

A troca de reféns foi acordada como parte do cessar-fogo entre Israel e o Hamas, que entrou em vigor em 19 de janeiro de 2025. No acordo, vários reféns israelenses sequestrados durante o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, que deu início à guerra em Gaza, devem ser libertados. Esses reféns serão trocados por prisioneiros palestinos detidos em Israel.

Apesar de estarmos a poucos dias da troca, não há confirmação oficial sobre a lista de reféns que serão liberados. O Fórum das Famílias de Reféns, principal associação de parentes das vítimas, expressou sua preocupação com a falta de informações e pediu ao governo israelense que acelere o processo.

As negociações indiretas para esta segunda fase do acordo começaram na terça-feira no Catar, que juntamente com os Estados Unidos e o Egito, media o processo. O objetivo dessa nova etapa é garantir a libertação de todos os reféns e o fim definitivo da guerra em Gaza.

Enquanto isso, a comunidade internacional está atenta às declarações de Donald Trump durante sua visita a Washington, onde sugeriu uma transferência do controle de Gaza para os Estados Unidos, com a realocação da população palestina para países vizinhos. A proposta gerou rejeição tanto do Egito quanto da Jordânia, além de críticas à ideia de substituir uma ocupação por outra.

O ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023 resultou em 1.210 mortes israelenses, a maioria civis. Já a ofensiva israelense em Gaza provocou ao menos 47.583 mortes palestinas, sendo a maioria também civis, segundo dados do Ministério da Saúde do Hamas.

 

 

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